quarta-feira, 24 de abril de 2013

 
Tudo passa.
Chuva passa.
Tempestade passa.
Até furacão passa.
Difícil é saber o que sobra."Millôr Fernandes


"E agora, o que eu vou fazer? Se os seus lábios ainda estão molhando os lábios meus? E as lágrimas não secaram com o sol que fez? E agora como posso te esquecer? Se o teu cheiro ainda está no travesseiro? E o teu cabelo está enrolado no meu peito. Espero que o tempo passe, espero que a semana acabe pra que eu possa te ver de novo. Espero que o tempo voe para que você retorne, pra que eu possa te abraçar e te beijar de novo. E agora, como eu passo sem te ver? Se o seu nome está gravado no meu braço como um selo? Nossos nomes que tem o “K”, como um elo. E agora como posso te perder? Se o teu corpo ainda guarda o meu prazer? E o meu corpo está moldado com o teu?"


"Mas é claro que o sol vai voltar amanhã mais uma vez, eu sei. Escuridão já vi pior, de endoidecer gente sã, espera que o sol já vem. Tem gente que está do mesmo lado que você, mas deveria estar do lado de lá. Tem gente que machuca os outros, tem gente que não sabe amar, tem gente enganando a gente, veja nossa vida como está, mas eu sei que um dia a gente aprende. Se você quiser alguém em quem confiar, confie em si mesmo. Quem acredita, sempre alcança. Nunca deixe que lhe digam que não vale a pena acreditar no sonho que se tem, ou que seus planos nunca vão dar certo, ou que você nunca vai ser alguém."Legião Urbana. 

"Eu causo nas pessoas um tipo de enjôo com meu jeito, com minha carência, com minha ânsia por atenção. Tenho amor incondicional pelas pessoas que entram em minha vida e sinceramente, não sei o quanto isso é bom nos dias atuais. Talvez esse seja meu pior defeito."Cazuza



Eu nunca deixo mesmo claro o que eu tô sentindo. E fica parecendo que eu não sinto. Mas é incrivelmente triste quando desistem do meu mistério."Verônica H.



"Um dia, perguntei para o psiquiatra: sou bipolar? Ele me disse: de bipolar você não tem nada. Você é sincera e tem sentimentos intensos. E me explicou a origem da palavra sincera, que vem do latim e significa “sem cera”. Antigamente, carpinteiros e escultores usavam cera para disfarçar os defeitinhos de esculturas e móveis de madeira. Então, eles lixavam, passavam verniz e tudo ficava aparentemente perfeito e em ordem. O aspecto das peças era magnífico. Com o passar do tempo, do frio, calor e uso, a cera ia se desmanchando e os defeitos iam ganhando vida. Sinceridade é “sem cera”, ou seja, sem máscaras, sem retoques, sem querer ser o que não é. Achei bonita a explicação dele. E triste. Dói ser “sem cera”."Clarissa Corrêa